Navegar pelo Rio Negro é , colecionar imagens e historias que jamais serão esqucidas por quem vive-las
Primeiramente quero agradecer
a :
Mundus Operadora www.mundus.com.br e
Expedição Katerre www.katerre.com pela oportunidade de ter vivido esta historia!
Mundus Operadora www.mundus.com.br e
Expedição Katerre www.katerre.com pela oportunidade de ter vivido esta historia!
Momentos Inesquecíveis:
Nossa expedição teve inicio
na cidade de Novo Airão, que fica a cerca de 130km de Manaus. Foi deste ponto
que nossa casa flutuante , o barco AWAPÉ , nos esperava para zarpar.
Uma viagem desenhada por um
grupo de pessoas especiais, (Equipe Katerre) com certeza seria uma
experiência e tanto, eu não via a hora de tudo começar .
Nosso barco o Awapé |
- Regional de 2
andares, 53 pés,
- 02 canoas com
motores de popa
- 06 Camarotes
climatizados com colchões
D-33 e
travesseiros de pena de ganso
- freezer,
geladeira, bebedouro elétrico
- GPS, Sonar,
Rádio Amador, Parabólica
- rádio
Walkie-Talkie para trilhas.
-
Equipamentos para pernoite na selva
- área de lazer
com ducha e churrasqueira
- biblioteca com
mais de 250 volumes,
- solarium com
cadeiras e espreguiçadeiras.
Lá fomos nós para uma experiência de 7 dias
extremamente marcantespelas águas do Rio Negro , suas lendas e seu
povo .
Uma das familias apadrinhadas por Ruy |
Criançada na janela da escola |
Preparando o fogo para fazer Biju |
Nossa noite de Debut foi um
momento único , depois de um jantar maravilhoso( todas as refeições servidas a
bordo foram dignas de muitos elogios vindos dos passageiros , desde a café da
manhã ,os petiscos servidos no meio das tardes, e as refeições
principais)servido enquanto o nosso barco seguia subindo o Rio Negro.
Aportamos em Madadá onde desembarcamos para nos depararmos com a primeira surpresa da viagem, seria ali o lugar onde passaríamos a primeira noite, quero dizer nada de cabines e sim em uma estrutura gigante estilo casa da arvore, um mirante de 15 metros de altura todo de madeira amplamente aberto, construída no meio da floresta com redes espalhadas estrategicamente.
Aportamos em Madadá onde desembarcamos para nos depararmos com a primeira surpresa da viagem, seria ali o lugar onde passaríamos a primeira noite, quero dizer nada de cabines e sim em uma estrutura gigante estilo casa da arvore, um mirante de 15 metros de altura todo de madeira amplamente aberto, construída no meio da floresta com redes espalhadas estrategicamente.
Neste momento só tínhamos, a
luz da lua, algumas lamparinas, e a sinfonia da floresta. Deitada em uma destas
redes relaxei meu corpo e me senti sonhando porem com os olhos abertos e
ouvidos atentos aos encantos da floresta.
Na voadeira para focagem noturna |
E foram assim praticamente todos os dias, vivenciando sensações tão especiais e únicas dignas de um sonho.
Aos finais de tarde invariavelmente quando o Deus Sol começava a se recolher o nosso Comandante Cleber desligava os mortores de nossa embarcação para admirarmos o colorido do céu e suas nuvens.
A calmaria das águas do Rio Negro eram tão impressionante que o céu , refletindo nos deixava em dúvida, qual céu era o verdadeiro céu, e nos ficavamos relativamente desorientados, afinal onde estava o céu onde estava o rio?!
Neste precioso momento do final da tarde, era possível de se ouvir os suspiros dos Botos Cor de Rosa. Ai entrava em ação o nosso Guia contador de historias e lendas Mr. Tito, na minha visão o “menino” Mogle da Amazonia.
Aos finais de tarde invariavelmente quando o Deus Sol começava a se recolher o nosso Comandante Cleber desligava os mortores de nossa embarcação para admirarmos o colorido do céu e suas nuvens.
A calmaria das águas do Rio Negro eram tão impressionante que o céu , refletindo nos deixava em dúvida, qual céu era o verdadeiro céu, e nos ficavamos relativamente desorientados, afinal onde estava o céu onde estava o rio?!
Neste precioso momento do final da tarde, era possível de se ouvir os suspiros dos Botos Cor de Rosa. Ai entrava em ação o nosso Guia contador de historias e lendas Mr. Tito, na minha visão o “menino” Mogle da Amazonia.
Comunidadade Indigena de Caburis |
Final de Tarde um verdadeiro espetaculo no céu |
A dança dos botos ao redor do barco |
Simplesmente emocionante ver a forma com os Botos agem é muita amorosidade !! |
MR. Tito (O Guia da
Floresta) uma história a parte :
Sua experiência vem do pai,
homem que vivia da florestas e precisava conhece-lá. Ele o ensinou a reconhecer
os cantos dos pássaros, a pegar
os peixes com as mãos, pássaros, filhotes de botos, cobras, e ate jacarés (eu
vi!!) e isto tudo tanto fazia,
ser noite ou dia, ele
tem um olhar um ouvido e um faro inacreditável para encontrar os moradores da
encantada Floresta Amazonica.
Comunidades Ribeirinhas ao longo do Rio Negro
O Guia Tito Fazendo pintura indígena em Ruy |
A folia nas aguas do Rio Negro com as crianças da aldeia |
Vista na chegada do Vilarejo de Carvoeiro |
Café da manhã sempre muito animado e recheado de delicias preparadas na hora. |
Uhn!! hora do almoço ,saindo peixe grelhadinho |
Com Biju |
Continuando com os nossos finais de tarde:
Lentamente o barco ia
deslizando pelas águas do rio e os Botos em uma linda formação, nos acompanhado bem de pertinho, juntinho ao barco. Para os mais
dispotos como no meu caso,
valia ate um mergulho nas águas mornas do majestoso Rio Negro.
Nossas noites também eram
recheadas de aventuras, saímos com Tito em uma voadeira (lancha de pequeno
porte com motor de popa que acompanha o barco para os tours nos igapós e
focagem noturna) para focagem dos animais de hábitos noturnos.
Outro ponto especial da viagem foram os momentos inesquecíveis que tivemos ao conhecer comunidades ribeirinhas , vilarejos e ate moradores isolados, margeando o Rio Negro , tais como : comunidade de Bom Jesus de Puduari, Moura, Vilarejo de Carvoeiro (este é a coisinha mais linda parece um presépio), comunidade indígena de Caburis ( lugar incrível para se conhecer verdadeiramente os hábitos destes grupos indígenas) e a parada final que fica por conta de Barcelos antiga capital do Amazonas .
Outro ponto especial da viagem foram os momentos inesquecíveis que tivemos ao conhecer comunidades ribeirinhas , vilarejos e ate moradores isolados, margeando o Rio Negro , tais como : comunidade de Bom Jesus de Puduari, Moura, Vilarejo de Carvoeiro (este é a coisinha mais linda parece um presépio), comunidade indígena de Caburis ( lugar incrível para se conhecer verdadeiramente os hábitos destes grupos indígenas) e a parada final que fica por conta de Barcelos antiga capital do Amazonas .
O mais bacana nestas paradas
é ver a reação de toda esta gente ao perceber a chegada de nossa embarcação.
Puro êxtase de alegria, emoção e felicidade e isto tem um nome – Ruy Tone
Nos Igapós |
O impressionante reflexo nas aguas do Rio Negro |
Voadeiras em ação |
Ruy Tone fazendo o que gosta , entregando livros , cadernos , lapís enfim tudo para firmar a turma na escola. |
Ruy Tone a mola propulsora de toda a magia
Mentor e sócio do projeto Expedição Katerre, engenheiro de formação, (Diretor da Tone Engenharia) aventureiro por opção.
Um dos seres humanos mais
generosos e humanos que conheci em minha vida.
Ao longo de suas participações na expedição ao Rio Negro foi desenvolvendo vínculos e laços afetivos com boa parte das pessoas destas comunidades.
Ao longo de suas participações na expedição ao Rio Negro foi desenvolvendo vínculos e laços afetivos com boa parte das pessoas destas comunidades.
Não é exagero, ele conhece cada um por
nome e suas historias, e olhe que em minhas contas , da ate para perder a conta
rsrs .
O envolvimento do Ruy é serio, ele acaba que “adotando” ou apadrinhando algumas das crianças e se responsabiliza a partir daí com a educação e saúde destes pequenos.
Como isto já vem acontecendo a um certo tempo tem alguns destes que foram pequenos um dia e que já estão hoje na adolecencia. O bacana é que Ruy não se limita a historia da criança mas sim de sua família.É uma grande lição de vida pra todos nós, descobrimos ali que sempre tem um jeito de podermos estender as mãos para alguém.
O envolvimento do Ruy é serio, ele acaba que “adotando” ou apadrinhando algumas das crianças e se responsabiliza a partir daí com a educação e saúde destes pequenos.
Como isto já vem acontecendo a um certo tempo tem alguns destes que foram pequenos um dia e que já estão hoje na adolecencia. O bacana é que Ruy não se limita a historia da criança mas sim de sua família.É uma grande lição de vida pra todos nós, descobrimos ali que sempre tem um jeito de podermos estender as mãos para alguém.
Esta viagem é a chance
de presentear a nossa essência , a nossa alma brasileira .
Enfim adentrar as remotas
áreas da floresta considerada um dos ecossistemas mais ricos do planeta,
navegar pelas águas mornas e repletas de lendas do Rio Negro, nadar com os Botos Cor de
Rosa, conhecer a verdadeira essência do Caboclo , com suas tradições e rico
folclore, experimentar o sabor das frutas mais exóticas e de uma culinária
única , foi no mínimo surpreendentemente marcante.
Como brasileira apaixonada
pelo meu país, posso dizer que este é o tipo de viagem que cada um de nos
deveríamos por obrigação fazer, com isto daríamos mais valor a nossa gente a
nossa cultura e as nossas riquezas naturais. Se você ainda não a conhece
programe-se vai mudar a forma como você enxerga seu povo seu país.
Viva Viva esta Amazonia seus
rios e principalmente seu povo.
Na sequencia fotos de momentos que marcaram
Posando para foto com a mininada - Só alegria !! |
Dizer o que ?! lindas & puras |
Vivendo um sonho em meio as aguas |
O medinho da maquina fotografica |
A alegria de ser fotografado |
O show dos finais de tardes |
Banho é assim !!! |
Celebrando os finais de tarde sempre em grande estilo !!! |
A intesa e pontualissima chuva da floresta |
Hotel Mirante em Novo Airão (Katerre) |
Fim |
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